Universidade Federal da Bahia – UFBA
Instituto de Matemática e Estatística
Programa de Pós-Graduação em Ciência da
Computação – PGCOMP
MATE85 – Tópicos em Sistema de Informação e
WEB I
Aluno: Fábio Correia de Rezende
A sociedade atual viveu, vive e viverá mudanças que atingem aspectos
culturais, sociais, econômicos, religiosos, dentre outros numa relação
associada aos avanços tecnológicos. Com a tecnologia atual e a futura, pode-se
imaginar aonde o ser humano chegará ou aonde deseja chegar no avanço do
conhecimento. É possível associar avanço tecnológico com o avanço da Ciência.
Ambos caminham lado a lado.
O ato da busca pelo conhecimento se deu através de várias fases na
história da humanidade. Por exemplo, no Renascimento, no Iluminismo, no
Positivismo. E na Revolução Industrial (numa era mais moderna) a humanidade
começou a romper fronteiras mais rapidamente, pois as necessidades instigam os
homens a buscarem soluções para as situações problemas. E hoje, com a Internet
literalmente na palma da mão, o acesso ao conhecimento tornou-se mais prático,
dinâmico e rápido. Porém, ainda com muitas restrições ao nível mundial
quantitativo de usuários.
De acordo com Otaviano Pereira em sua obra O que é teoria, há três tipos
de Ciências: Ciências Formais – Lógica e Matemática; Ciências Empírico-formais
– Física, Biologia, Química, etc; Ciência Hermenêuticas ou Interpretativas – as
ciências humanas. Esse conjunto de ciências está alicerçado em torno de
teorias. Todas elas possuem métodos e técnicas capazes de explicar
sinteticamente através de atos abstrativos todo o conjunto de doutrinas a qual
pertence cada uma. Toda teoria é composta pelas abordagens Epistemologia,
Metodologia e Ontologia.
Para contribuir na construção deste texto, abordaremos sobre a Ciência
da Computação e sua relação com abdução. Traremos o filósofo Charles Sander
Peirce com a sua teoria dos signos. Estabeleceremos um paralelo da Semântica,
Sintaxe e Pragmatismo. E uma breve explicação sobre classificação dos signos,
juízo perceptivo. Tudo relacionado à ciência da computação.
A ciência da computação, segundo a Wikipédia é uma ciência
que estuda as técnicas, metodologias e instrumentos computacionais, (...)
baseadas no uso do processamento digital. Também abrange as técnicas de
modelagem de dados e os protocolos de comunicação, além de princípios que
abrangem outras especializações da área.
Muitas contribuições vem surgindo com o avanço da
Ciência da Computação em diversas áreas, por exemplo, na educação muitas
tecnologias são utilizadas para melhorar e aperfeiçoar a qualidade das
metodologias em salas de aulas, através do uso do computador. Na educação a
distância os Ambientes Virtuais simulam salas de aulas para o aluno estudar
conforme suas necessidades. A adaptabilidade nos horários é um fator primordial
para os alunos que buscam essa modalidade de ensino. Na saúde, já existem robôs auxiliando médicos
em diversos procedimentos cirúrgicos. A ciência da computação contribui de
alguma forma na vida das pessoas seja diretamente ou indiretamente a qual na
maioria das situações já é algo comum – “imperceptível”.
Agora, como podemos utilizar os aparatos tecnológicos
de forma crítica, construtiva e não nos submetendo a sermos simplesmente
usuários tecnicistas e passivos do rol tecnológico? Ao longo da história da
humanidade, surgiram muitos pesquisadores, estudiosos que sempre buscaram
entender o funcionamento da sociedade em aspectos sociais, econômicos,
culturais e outros. Assim, focaremos no filósofo Charles Sander Peirce que
contribui significativamente com suas pesquisas, atualmente para os estudos em
diversas áreas na filosofia, comunicação, psicologia, medicina, informática,
etc. A teoria criada por esse autor focada na ciência dos Signos através da
Semiótica que falaremos mais adiante sobre esse assunto.
Peirce (1839 – 1914), formou-se em Química pela
universidade de Harvard. Foi matemático, físico, astrônomo. É considerado o
primeiro psicólogo experimental nos Estados Unidos. Desde sua infância, interessou-se
por Lógica que foi o foco dos seus trabalhos teóricos além da Matemática e Filosofia.
Foi fundador do Pragmatismo. Peirce dedicou os últimos 30 anos de sua vida a
estudos sobre a Semiótica, produziu cerca de 80 mil manuscritos, sendo 12 mil
publicados. Sua obra é estudada por muitos pesquisadores, incluindo brasileiros
como Lúcia Santaella e Lauro Frederico Barbosa da Silveira a qual contribuem
para o avanço do conhecimento no campo da Ciência da Computação.
A Semiótica é uma teoria estuda e desenvolvida também
por Peirce, pois há outros pesquisadores que a estudam, porém enfoques
diferenciados. É considerada a Ciência dos Signos. O termo Semiótica, segundo
Santaella (2012) vem do grego, cuja raiz é “semeion” que quer dizer signo.
Também pode ser interpretada como a ciência geral de todas as linguagens. Há
três ramos na semiótica: Gramática, Lógica e Retórica (Metodêutica). A
gramática é a relação das interpretações. A lógica é entendida como as verdades
das representações e a retórica é a eficácia da semiose, um signo da origem a
outro signo. Além desses três ramos, há três grandes domínios na semiótica:
Sintaxe, Semântica e Pragmática. A sintaxe estuda as palavras enquanto
concordância, a semântica expressa o sentido, interpretação das palavras. E a
pragmática aborda uma estrutura lógica, ou seja, fazemos emissão de juízo a
qual afirmamos ou negamos algo, considerações de ordem prática. (SANTAELLA,
2012).
Segundo Anderson (1997), o signo é “qualquer coisa que
pode representar algo para alguém sob determinados aspectos ou capacidades”. De
acordo com Isaac Epstein (199, p. 18), para Peirce o signo é “algo que, sob
certo aspecto ou de algum modo, representa alguma coisa pra alguém”. Existem
vários autores que explicam o significado de signo, porém não é trivial essa
tarefa. Conceituar o signo é tão complexo porque o signo é uma entidade central
e importante na e para a semiótica quanto os átomos em física, as células em
biologia ou os números em matemática. (Epstein, p 16.).
Explanaremos uma rápida classificação dos signos na
teoria de Peirce. Os signos mantem uma relação de um com o outro. Assim, temos
o signo da relação com ele mesmo, a relação do signo com o objeto e a relação
do signo com o interpretante. Não exploraremos detalhes sobre a classificação
porque o foco desse texto está em outros aspectos da teoria peirceana, citada
anteriormente. Veja abaixo uma tabela de forma sintética expondo a
classificação dos signos.
Signo - Representante
|
Signo – Objeto
|
Signo - Interpretante
|
Qualissigno
|
Ícone
|
Rema
|
Sinsigno
|
Índice
|
Dicente
|
Legisigno
|
Símbolo
|
Argumento
|
Tabela 1.
Classificação da relação sígnica de Peirce. Fonte: Santaella, 2012. Adaptado.
De forma bem sintética, essa classificação dos signos
está enquadrada nas categorias elaboradas por Peirce. São elas: Primeiridade,
Secundidade e Terceiridade. Na primeira coluna da tabela acima, o Qualissigno
pode ser uma mera qualidade do signo, enquanto o sinsigno é o real, concreto,
existente. E o legisigno é uma lei geral. Na coluna do meio, o ícone pode ser
interpretado como objeto que possui certo traços, por exemplo, quadros,
esquema, metáforas. O índice é uma relação direta, causal, real com o objeto,
por exemplo fumaça, placas, etc. E o símbolo designa o objeto. Na relação do
signo com o interpretante, o rema é predicado, desperta sensações, não
capacitam para tomar decisões. O dicente por afirmar verdadeiramente ou
falsamente. E o argumento é uma lei geral. Então, a tricotomia peirceana do
signo é a relação do objeto - interpretante – representate. (Santaella, 2012).
ABDUÇÃO
Charles
Sanders Peirce estudou a fundo os signos. Hoje, podemos reconhecer através de
seus estudos o Raciocínio Abdutivo. A abdução é compreendida como um pensamento
inicial de um processo lógico a qual parte da elaboração provisória de
hipóteses que sejam ao menos o mínimo capazes de verificação e experimentação
(MATOS, STRAFORINI, 2008).
Para Peirce,
o raciocínio abdutivo é a fonte das descobertas através da geração de
hipóteses, ou seja o pensamento lógico. “A abdução para Peirce é
como adivinhar no seu sentido epistemológico, o poder instintivo para geração
de hipóteses buscando a solução para determinadas situações, sejam elas
técnicas ou cognitivas”. (DENTZ, 2010)
A abdução
na ciência da computação pode proporcionar aos criadores e desenvolvedores de
softwares ligações correlacionadas as necessidades da sociedade para que os
softwares e hardwares sejam fáceis de manuseá-los e úteis em momentos
específicos ou generalizados. A abdução “contribuirá para a definição de
estratégias, métodos e mecanismos que visem na aprendizagem tecnológica, diante
dos mais variados padrões e inovações de softwares” (MATOS, STRAFORINI, 2008).
Frequentemente
é inserido na sociedade um celular mais moderno, um computador com
configurações em softwares mais modernos. Frente a essas novidades, a sociedade
não precisar iniciar do zero para aprender a utilizar os novos equipamentos
tecnológicos. A partir dos conhecimentos prévios, e o método abdutivo,
inferimos os conhecimentos anteriores – hipóteses, as quais são testadas e
assim novos conhecimentos irão surgindo ao passo que cada hipótese abdutiva
seja validada ou refutada. Conforme Santaella (2008), “A
abdução é um quase-raciocínio, instintivo, uma adivinhação altamente falível,
mas é o único tipo de operação mental responsável por todos os nossos insights
e descobertas”.
SEMÂNTICA,
SINTAXE E PRAGMATISMO
Como dito
anteriormente, a semântica, sintaxe e pragmatismo são os três grandes domínios
da Semiótica. Isso a partir de um ponto de vista mais tradicional que foi
atribuído pelo filósofo Charles Morris em 1983. (LOPES-PERNA, et al, 2015).
Entende-se a
pragmática como um sequência de fenômenos a qual atribui significados das
sentenças oriunda do falante. A pragmática é estabelecida a partir de dois
pontos que são o relacionamento entre as frases e o contexto. No primeiro ponto
o foco está apoiada na frase precedente, ou seja, para a construção de uma
representação nova, dependerá sucessivamente da anterior. Ou seja, através de
um signo será gerado outro signo. No segundo ponto, o contexto, é importante
para que uma nova representação ocorra. Assim, novas representações vão
surgindo e o universo se expande unindo as representações já existentes.
(VIEIRA e STRUBE, 2002).
Dessa forma,
entendemos que a pragmática não é simplesmente analisar frases, sentenças
isoladas. Necessita do contexto, analisar o discurso. A língua e seus vários
modos de utilização, influência nessa análise para se tomar decisões. É nesse
contexto que entra a ciência da computação. Para os usuários, desenvolvedores utilizarem
e construírem softwares há necessidade do conhecimento da língua e suas
diversas formas de utilizações e variações estabelecendo padrões a serem
considerados em suas generalizações. Assim, de acordo com Levinson (1987), a
pragmática está associada às outras áreas como por exemplo, linguísticas,
fonologia, sintaxe e semântica.
A semântica
pode ser compreendia como o estudo das significações, no campo semiótica é
imprescindível sua teoria já que cada signo remete a um objeto. A semântica tem
como objetivo encontrar formas para representar o sentido das frases ou
sentenças. Pensemos isso no contexto da ciência da computação. Como os
programadores podem construir, desenvolver softwares capazes de dar sentidos
claros, compreensíveis na linguagem de máquinas? A linguagem, interfaces e outros componentes
precisam fornecer uma linguagem clara, para a interação entre usuários –
sistemas – máquinas sejam de forma semântica, ou seja, compreensível. Hoje,
temos vários exemplos na Web 2.0, porém ainda precisa-se avançar bastante na
linguagem de programação adaptada a linguagem humana.
A sintaxe,
segundo Araribóia (1998), pode ser definida como o estudo detalhado para juntar
várias partes de um todo em posições adequadas. Ou seja, cada parte, detalhe é
importante para a compreensão do todo. Na área da linguística as frases são
classificadas de acordo com as categorias gramaticais, por exemplo, verbo,
artigo, substantivo...portanto é importante na ciência da computação o designer
precisa compreender claramente como se processa a interpretação da linguagem no
momento da criação de softwares. As regras sintáticas elas são aprendidas
naturalmente e sistematicamente. Por exemplo, ninguém aprendeu a falar “quero
copo eu um”, ou seja, a gramática que internalizamos naturalmente nos mostra a
lógica sintática “eu quero um copo”, e numa sociedade letrada, avançamos no
conhecimento, produzindo assim a gramatica normativa. Então, ambas as
gramáticas são importantes para os desenvolvedores de softwares.
Assim, A função da análise sintática
é diminuir a quantidade de componentes que a semântica pode analisar, reduzindo
a complexidade do sistema, considerando que o processamento sintático utiliza
menos recurso computacional do que o processamento semântico (SPECIA, 2000).
SIGNO E JUÍZO PERCEPTIVO
Para
Peirce, o processo perceptivo é marcadamente interpretativo e sujeito a falhas. (MARQUES, 2004). O que caracteriza a percepção é o senso
de externalidade de que o percepto vem acompanhado. Perceber é se defrontar com
algo. Em toda percepção, há um elemento de compulsão e insistência, uma
insistência inteiramente irracional que corresponde à teimosia com que o
percepto resiste na sua singularidade, compelindo-nos a atentar para ele.
(SANTAELLA, 2008).
A
percepção como vimos acima, é um ato sujeito a falhas, ou seja, perceber pode
ser entendido como uma inferência abdutiva, é criar hipóteses a quais podem ser
testadas e a partir desses testes, essas hipóteses podem ser verdadeiras ou
falsas. A percepção é caracterizada pela externalidade. É visualizar, defrontar
com algo. Segundo Almeida (2009) “um fenômeno pode ser qualquer objeto
da percepção, uma imagem, um acontecimento, uma cognição, qualquer coisa que
seja suscetível a ser reconhecida por meio da mente. Esse fenômeno tem aspectos naturais e
mentais.
Segundo Baranauskas, “a percepção é
como um processo anterior ao pensamento crítico e controlado”. Pode-se
compreende-la como um processo contínuo. Já o juízo perceptivo não é
controlável, suas interpretações ocorrem de acordo como estamos preparados ou
não para perceber algo.
Baranauskas, no seu artigo “Uma
abordagem Semiótica à análise de interfaces”, aponta os seguintes pontos sobre
o juízo perceptivo na visão de Peirce.
•O juízo perceptivo é o ponto de partida de todo o
pensamento crítico e controlado.
• Os juízos
perceptivos contêm elementos gerais.
• O juízo
perceptivo é resultado de um processo não controlável e não totalmente consciente.
Assim, a ligação entre signo, juízo perceptivo e
abdução contribui para tomada de decisões, criação de hipóteses, inferências e
cada passo que o usuário precisa realizar quando está diante de uma tela de
computador, por exemplo. Outro fator importante nessa relação é a contribuição
para evitar ambiguidades durante a utilização das tecnologias. O processo de
inferência abdutiva, o juízo perceptivo contribui para a tomada de decisões do
usuário relacionado a algum signo que não esteja claro no momento de execução
de alguma tarefa.
CONCLUSÃO
No decorrer de todo o texto, abordamos os termos que são considerados
relevantes dentro dos estudos Semióticos, especialmente com base no estudos de
Charles Sanders Peirce. Trouxemos algumas contribuições explicativas sobre a
Ciência da Computação, Abdução. Estabelecemos um paralelo entre a Semântica,
Sintaxe e Pragmatismo. E uma breve explicação sobre classificação dos signos,
juízo perceptivo. Tudo relacionado à ciência da computação.
Esperamos que o texto contribua aos estudantes que estão iniciando os estudos
sobre a Semiótica peirceana para que obtenham uma visão ampla em poucas
palavras, postas aqui, sobre o estudo do Signo e Semiótica.
REFERENCIAS
ALMEIDA,
Carlos Candido de. PEIRCE E ORGANIZAÇÃO
DA INFORMAÇÃO: CONTRIBUIÇÕES TEORICAS DA SEMIOTICA E DO DO PRAGMATISMO. Tese (Doutorado em
Ciencia da Informação) – faculdade de filosofia e ciências, universidade
estadual paulista, 2009.
Andersen, P. B. (1997). A Theory of Computer Semiotics.
Updated ed. of 1990. New York: Cambridge University
BARANAUSKAS,
M. Cecília C. Uma Abordagem Semiótica à Análise de Interfaces. Instituto de Computação –
IC. Cidade Universitária Zeferino Vaz, Campinas (SP).
DENTZ,
René Armand. PERCEPÇÃO E GENERALIDADE EM
PEIRCE. COGNITIO – ESTUDOS: revista eletrônica de filosofia, são Paulo,
volume 7, numero 1, janeiro-junho,2010, pp.019-025.
EPSTEIN, Isaac O Signo. Ed. Princípio. São Paulo, 1999.
MARQUES,
Mônica Bernardo Schettini. Sobre a Percepção. Cognitio/Estudos: Revista
Eletrônica de Filosofia, PCU, São Paulo.
Número 1 – 2004
LEVINSON.
S. BROWN, P. Politeness.
Cambridge: Cambridge University Press, 1987.
LOPES-PERNA,Cristina
Becker. MOLSING, Karina Veronica.STREY, Claudia. Apresentação – Linguística Pragmática e suas interfaces. Revista Digital do Programa de Pós-Graduação
em Letras da PUCRS Porto Alegre, v. 8, n. 1, p. 1-7, janeiro-junho 2015
MARQUES, Mônica Bernardo
Schettini. Sobre a Percepção. Cognitio/Estudos: Revista Eletrônica de
Filosofia, PCU, São Paulo. Número 1 –
2004.
MATOS, Ecivaldo de Souza. STRAFORINI, Rafael. A EMERGÊNCIA DO DIÁLOGO
ENTRE RACIOCÍNIO SEMIÓTICO ABDUTIVO E CONHECIMENTOS PRÉVIOS NA EDUCAÇÃO A
DISTÂNCIA. XII
CREAD MERCOSUR/SUL. CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA. Rio de Janeiro
/ RJ / Brasil - 5 a 8 de outubro de 2008.
PEREIRA,
Otaviano. O que é teoria. 7ª ed. São
Paulo. Coleção Primeiros Passos, 1990.
SANTAELLA, Lúcia. O que é Semiótica. Ed. Brasiliense.
Coleção primeiros passos. São Paulo, 2012.
SANTAELLA, Lúcia. Epistemologia Semiótica. Cognitio, São Paulo, v. 9,
n. 1, p. 93-110, jan./jun. 2008.
SPECIA, L. Modelagem de
um Interpretador Lexical para a Linguagem DART.
Cascavel, 2000. Disponível
em:
<http://www.nilc.icmc.usp.br/~specia/publications/MonoGrad2000-Specia.pdf
> Acesso em: ago 2016.
VIEIRA, R; STRUBE, V. L.. Lingüística
Computacional: princípios e aplicações. Rio
Grande do Sul, [entre 2002
e 2004]. Disponível em:
<http://www.inf.unisinos.br/~renata/laboratorio/publicacoes/jaia12-vf.pdf>
Acesso em: ago 2016.
.