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domingo, 27 de agosto de 2017

Monografia: A formação da Identidade de Professores e Alunos mediante a utilização da Rede Social Facebook.

A formação da Identidade de Professores e Alunos mediante a utilização da Rede Social Facebook.

RESUMO
O desenvolvimento e avanços rápidos da Internet, sob o ponto de vista de infraestrutura, velocidade e o surgimento da Web 2.0, os sites interativos favoreceu para o crescimentos dos ambientes virtuais e a expansão do ciberespaço. As redes sociais, comunidades virtuais, são exemplos de ambientes colaborativos virtuais. Nessa perspectiva tanto as redes quando os ambientes virtuais surgem com a proposta de ser um local de construção colaborativa de relacionamentos. A partir dos anos 2000, o ciberespaço tomou uma proporção imensa, pois as grandes empresas, comunicadores, políticos, entre outros passaram a investir e participar dessas redes e ambientes com o objetivo de potencializar negócios, relações comerciais, entre outras finalidades. Esta pesquisa analisou a rede social Facebook a partir dos Estudos Culturais, voltados para a Identidade e a relação dessa plataforma na construção da subjetividade, percebendo como essa rede social tem afetado na vida das pessoas e sob alguma forma modificando as identidades. A rede social Facebook, foi escolhida porque é uma rede de acesso gratuita e também pela enorme quantidades de usuários, existentes atualmente seja no Brasil quanto no mundo. A investigação foi realizada através de questionários enviado pela própria rede social aos professores, e aos alunos foi feita uma visita na Escola Rio Tocantins – CAIC, onde eles puderam participar da pesquisa respondendo ao questionário. No questionário havia somente perguntas abertas, todas elas voltadas para a questão da Identidade, Ciberespaço, Subjetividade na perspectiva da utilização na rede social Facebook. A pesquisa revelou que tanto os professores e alunos são influenciados pelas redes sociais, internet, e consequentemente tem contribuído para a construção e desconstrução da identidade.

Palavras-chave: Facebook. Redes sociais. Ciberespaço. Identidade. Subjetividade.



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LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA NA MODALIDADE A DISTÂNCIA: IMPACTOS NA VIDA ACADÊMICA DOS FUTUROS PROFESSORES

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA NA MODALIDADE A DISTÂNCIA:
IMPACTOS NA VIDA ACADÊMICA DOS FUTUROS PROFESSORES

RESUMO

A agregação das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTICs) ao meio educacional influenciou, de forma positiva, os meios de interação no processo ensino-aprendizagem trazendo flexibilidade e agilidade aos processos, especialmente na Educação a Distância. As NTICs proporcionam melhoria da qualidade de ensino dessa modalidade possibilitando sua realização de forma técnica e competente. Este trabalho apresenta uma revisão sistemática da literatura e um estudo de caso, com aplicação de questionário, com o objetivo de identificar o impacto das NTICs no curso de Licenciatura em Educação Física de uma faculdade na cidade de Marabá – PA. Nesse estudo, verifica-se, a partir da análise das respostas ao questionário aplicado, que as tecnologias têm uma grande relação com a modalidade de ensino escolhida e com os objetivos do processo educacional. Também foi possível compreender os impactos que essa modalidade de ensino causa na vida dos futuros professores, bem como refletir sobre possibilidades de melhoria da qualidade da educação a distância.

Palavras–chave: Ambiente Virtual de Aprendizagem, Educação a distância, Processo ensino-aprendizagem.


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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Referência:
Article: Developing Computational Thinking in Compulsory Education: Implications for policy and practice.
Authors: Stefania Bocconi, Augusto Chioccariello, Giuliana Dettori, Anusca Ferrari, Katja Engelhardt
European Commission, Joint Research Centre

Por: Fábio Correia de Rezende

RESENHA DO CAPÍTULO 03 - ENTENDENDO O RACIOCÍNIO COMPUTACIONAL

É notório saber sobre a utilização dos recursos e equipamentos tecnológicos. Seja em casa, no trabalho, na rua, no lazer, na escola. Praticamente, em vários lugares e momentos as pessoas utilizam variados recursos e equipamentos tecnológicos para se comunicar, trabalhar, comprar, vender, pesquisar, estudar. São muitas as atividades que podem ser enumeradas nesse contexto.
Com a utilização dos vários recursos e equipamentos tecnológicos, o debate em torno deles no campo educacional vem ganhando destaque. Ressalta-se na educação, porque acredita-se que é no ambiente escolar onde as pessoas podem adquirir competências e desenvolver habilidades. E uma delas vem ganhando destaque dentro das literatura científica – o Raciocínio Computacional. A escola pode contribuir para o desenvolvimento dessa habilidade.
            Foi em 2006, quando Jeannette Wing, publicou um artigo e discorreu sobre o raciocínio computacional. Segundo ela, "O pensamento computacional envolve a resolução de problemas, a concepção de sistemas e a compreensão do comportamento humano, baseado nos conceitos fundamentais da Ciência da Computação. Pensamento computacional inclui uma gama de ferramentas mentais que refletem a amplitude do campo da ciência da computação." Em 2011, ela reformulou o conceito, sendo: “O pensamento computacional é o processo de pensamento envolvendo formulação de problemas de modo que as soluções sejam apresentadas de uma forma efetivamente realizada por um agente de processo de informação”.
      O primeiro artigo de Wing influenciou muitos pesquisadores na academia, educação, indústria e formadores políticos num cenário internacional. E em 2010, o National Research Council (NRC) - Conselho Nacional de Pesquisas Americana organizou um debate sobre o tema raciocínio computacional e evidenciou-se a falta de consenso e definições básicas entre os pesquisadores sobre o raciocínio computacional. Só para destacar, foi a partir desse debate que em 2011 Wing reformulou o conceito dela sobre o assunto abordado.
Após o NRC muitos autores publicaram seus estudos e pesquisas sobre o raciocínio computacional. Em muitos contextos o conceito é similar. Em outros, se complementam e evidenciam sobre a veracidade das definições. Como exemplo, temos: "Representa uma atitude universalmente aplicável e conjunto de habilidades que todos, não apenas cientistas da computação, estariam ansiosos para aprender e usar. E, o raciocínio computacional é independente.
O raciocínio computacional não depende da tecnologia. É uma forma específica de resolver problemas. As soluções dos problemas podem ser realizadas por um humano e projetadas para um computador e usadas por ambos.
A The Computer Science Teachers Association and the International Society for Technology in Education (CSTA & ISTE, 2009), desenvolveu uma definição operacional: O Pensamento Computacional (TC) é um processo de resolução de problemas que inclui (mas não se limita a) as seguintes características:
 • Formulação de problemas de uma forma que nos permita usar um computador e outras ferramentas para resolvê-los;
• Organização lógica e análise de dados.
 • Representação de dados através de abstrações, como modelos e simulações; • Automatizar soluções através do pensamento algorítmico (uma série de passos ordenados);
 • Identificar, analisar e implementar possíveis soluções com o objetivo de alcançar a combinação mais eficiente e eficaz de etapas e recursos;
• Generalizar e transferir este processo de resolução de problemas para uma grande variedade de problemas.
      Em 2012, Definição da Royal Society  em 2012. "O pensamento computacional é o processo de reconhecer os aspectos da computação no mundo que nos rodeia e aplicar ferramentas e técnicas da Ciência da Computação para entender e raciocinar os sistemas e processos naturais e artificiais".
Em agosto de 2016, a CSTA divulgou os Padrões de Ciência da Computação do CSTA K-12. Esta atualização aos padrões CSTA existentes refere-se às definições de Wing's (2011) , e enfatiza os aspectos de resolução de problemas, bem como abstração, automação e análise como elementos distintivos do raciocínio computacional, assim: "Acreditamos que o pensamento computacional é uma metodologia de resolução de problemas que expande o domínio da informática em todas as disciplinas, proporcionando um meio distinto de analisar e desenvolver soluções para problemas que podem ser resolvidos computacionalmente. Com foco na abstração, automação e análise, o raciocínio computacional é um elemento central da disciplina mais ampla da ciência da computação”.
Com os estudos publicados a partir de Wing e demais autores, há uma tendência a acreditar que o raciocínio computacional contribui para os alunos - jovens, crianças e adolescentes – a pensarem de maneira diferente enquanto estão aprendendo, na escola, a resolver problemas do cotidiano a partir de uma outra perspectiva além da já existente no meio educacional.
            Pesquisadores, como Kolodner sugere que o conjunto de habilidades do raciocínio computacional pode ser utilizadas nas disciplinas curriculares da educação básica. Já para Jan Lepeltak, o raciocínio computacional pode ser conectado com o ensino e aprendizagem da linguagem, ou seja, saber falar com e sobre a tecnologia da informação.
As habilidades estudadas pelos pesquisadores, desde 2006, são: abstração, pensamento algoritmo, automação, decomposição, depuração e generalização.