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domingo, 23 de outubro de 2016

Plágio

Esta postagem refere-se a duas questões colocada pelo professor Ecivaldo Matos - UFBA, sobre a discussão de Plágio no ambiente acadêmico a qual ocorreu na disciplina de Fundamentos da Pesquisa em Ciência da Computação em outubro de 2016.
Que ações cotidianas no ambiente acadêmico podem ser configuradas (ou entendidas) como plágio? Justifique e ilustre sua resposta.
Primeiro, segundo o Dicionário Online de Português – DICIO, a palavra plágio vem do grego plágios.a.on cujo significado é “Ação ou efeito de plagiar”. Ainda no sentido jurídico, significa “Ação de apresentar alguma coisa (trabalho, livro, teoria etc.) como se esta fosse de sua própria autoria, embora tenha sido criada e/ou desenvolvida por outrem; plagiato”.  
Pela legislação brasileira a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES, 2011) recomenda, com base em orientações do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que as instituições de ensino públicas e privadas brasileiras adotem políticas de conscientização e informação sobre a propriedade intelectual, adotando procedimentos específicos que visem coibir a prática do plágio quando da redação de teses, monografias, artigos e outros textos por parte de alunos e outros membros de suas comunidades.
O plágio é “a utilização de ideias ou formulações verbais, orais ou escritas, de outrem sem dar-lhe por elas, expressa e claramente, o devido crédito, de modo a gerar razoavelmente a percepção de que sejam ideias ou formulações de autoria própria”. (FAPESP, 2011)
A partir da compreensão sobre o plágio, como se configura a prática nos ambientes acadêmicos? Acredita-se que são inúmeros motivos, entre os quais, empiricamente, estão a falta de tempo para leituras, estudos e produções acadêmicas mais sistematizadas e com um nível de qualidade satisfatório. Muitas universidade não tem como monitorar a produção acadêmica de forma total. Os orientadores, por circunstancias políticas internas, orientam muitos alunos, além de sua capacidade física e estrutural. A falta de experiência dos alunos e as falhas na orientação podem contribuir para o plágio. Pelos motivos citados, a prática do plagio acaba sendo uma ação cotidiana no ambiente acadêmico.

Que ações você acredita que o Programa de Pós-graduação e/ou seu(sua) orientador(a) poderiam tomar para evitar ações como essas?

O Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação - PGCOMP (a qual estou vinculado como aluno) poderia adotar as seguintes ações:
Priorizar discussões sobre a temática do Plágio nas disciplinas de metodologia cientifica (já ocorrendo). Promover seminários nessa temática e sobre ética profissional em atividades de ciência e tecnologia
Os orientadores terem a quantidade de orientandos cabíveis para priorizar orientações com qualidades, pois os alunos e professores terão condições de buscarem ferramentas para descobrirem se há plágio na produção do aluno porque há casos que a falta de experiência do aluno contribui para a prática do plágio.
Disciplinas específicas para produção de artigos científicos.


Referencias

CAPES. Orientações CAPES: combate ao plágio. Disponível em: https://www.capes.gov.br/images/stories/download/diversos/OrientacoesCapes_CombateAoPlagio.pdf. Acesso em: 23 out 2016.

FAPESP. Código de Boas Práticas Científicas. (Versão de 16/09/2011). Disponível em: <http://www.fapesp.br/boaspraticas/codigo_050911.pdf>. Acesso em: 23 out 2016.

DICIO, Dicionário Online de Português. Disponível em: https://www.dicio.com.br/plagio/. Acesso em 23 out 2016.






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