Línguas Indígenas, Contato, Relações Interétnicas
ALDA
SOUSA MATOS1
FÁBIO CORREIA DE REZENDE2
1 Aluna do Curso de Especialização em
Literatura – Unifesspa e Cientista Social
2 Aluno do Curso de Especialização em
Literatura – Unifesspa e Profr. na Educação Básica
Falar sobre os
povos indígenas ainda é um assunto que nos remete a muitos tabus e divergências,
isso muito por conta de como se deu a colonização no Brasil, os portugueses que
para cá vieram, ignoraram, arruinaram os povos que aqui viviam, a colonização
trouxe muitas seqüelas para os povos indígenas, muitos foram dizimados, foi
usurpadas suas terras, cultura, sua essência. Ao recorremos à história oficial,
veremos fatos narrados através de um observador centrado na subjetividade, no
misticismo, numa visão canônica e eurocêntrica, a qual colocou os indígenas num
patamar de seres subalternos, sem almas, demoníacos, incapazes, preguiçosos e
dotados de Culturas inferiores.
E na esteira da destruição a cultura indígena foi assolada inclemente
mente, e é de suma importância os estudos sobre a cultura dos povos indígenas, para
que possamos desmitificar muitos de nossos preconceitos, inicialmente vamos
levar em consideração alguns aspectos, como por exemplo, a etimologia de alguns
termos. É ideal que se use a palavra aldeia, aldeamento ao invés de tribo, pois
a segunda remete a conceitos negativos e preconceituosos, outro que podemos
observar é a própria palavra índio. Sob uma perspectiva histórica, esses povos
não são índios, mas sim indígenas, com diversas
subdivisões/etnias. O estudo da sociolingüística contribui muito para
desmistificar esses (pré) conceitos.
Outras considerações que chamo a atenção são para as temáticas: ações
indigenistas, eticidade e a relação interétnica. Os indigenistas são as pessoas
especializadas nos estudos das aldeias indígenas. A eticidade é a qualidade ao
ético e a moral relacionada aos povos. E interétnica é a relação que ocorre em
duas ou mais etnias, como por exemplo, indígenas e os não-índios. (OLIVEIRA,
2000).
Faz-se necessário que as comunidades indígenas comecem a protagonizar sua
própria história, e para isso, é necessário conhecer suas origens, compreender
o processo das relações de poder que implicou na subalternização de seus povos,
o que nos dá uma visão panorâmica dos porquês e como foi feito o contato entre
as etnias, e quais conseqüências desastrosas trouxeram essas relações
interétnicas, para que possamos conhecer de fato sua verdadeira história.
Vale ressaltar que o Estado contribuiu muito para o silenciamento dos
povos indígenas. Vozes que durante muito tempo foram caladas pelos órgãos como
o IBAMA, FUNAI os quais falavam em nome das aldeias indígenas, falavam omitindo
suas historias, ignorando suas especificidades, como se todas as etnias
tivessem os mesmos hábitos e costumes, dentre outros, não dando a oportunidade
dessas comunidades tornarem protagonistas de suas próprias vidas, o que contribuiu
bastante para o isolamento e a mística em torno dos indígenas.
Muitos grupos buscaram sua autonomia e atualmente podemos observar que
muitas dessas vozes já estão sendo ouvidas, discutidas, e analisadas, ou seja, as
comunidades indígenas existem e precisam se fazer presente de fato e direito, dentro
das esferas sociais na luta por implementação de políticas públicas que atenda às
suas especificidades.
Desse ponto de auto afirmação da Identidade, fazer ouvir suas vozes
caladas, numa visão individual e coletiva leva a uma aceitação do bidimensionamento,
onde Bahbha chama isso de “arestas”, os espaços que o EU em busca do OUTRO,
nesse universo biossocial, faz-se num campo individual e coletivo possibilitando
sair do etnocentrismo para um anti-etnocentrismo.
Essas visões diferenciadas pode nos levar a analisar sobre o seguinte
aspecto que é primordial para a Identidade Cultural dos indígenas, a visão
deles sobre a Terra, ou seja, sob qual olhar temos que entender e perceber o
sentido social, cultural e humano no campo da subjetividade que a Terra faz
parte para eles. Observar essas visões diferenciadas sob uma perspectiva ética
pautada no etnodesenvolvimento. Para Oliveira (2000), o etnodesenvolvimento se
dá através de dois aspectos: visão interna ou endógena, e planejamento,
execução e avaliação.
O QUE DIZEM OS LIVROS DIDÁTICOS SOBRE AS
SOCIEDADES INDÍGENAS NO BRASIL
A
representação do índio na sociedade acontece de forma celebrativa no dia 19 de
abril. Essa data, porém é tratada nos livros didáticos de forma equivocada e
distorcida. “O conhecimento ainda não ultrapassou os muros da academia, sobre
os indígenas, a produção acadêmica, ainda não tem tido o impacto que poderia
ter”. (GRUPIONI, 2004, p. 481).
O que de fato Grupioni nos propõe é
uma reflexão acerca da visão sobre a população indígena que a escola
tradicionalmente tem repassado aos sujeitos participantes dela, ou seja, uma
visão de que o índio é aquele ser que vive na mata, pesca, usa a flecha e o
arco para caçar sua própria comida, ou seja, uma visão unilateral, a qual os
historiadores colocam como o sujeito como algo imutável como no período da
história que já tem mais de 1500 anos.
A desinformação é marcada pelo
preconceito e discriminação no (des) entendimento a qual a sociedade tem pelo
conceito de cultura, a qual pode entendê-la como a capacidade do ser humano de
criar significados, onde cada cultura vê o mundo através de pressupostos que
lhe são próprios.
Nesse campo, o livro didático é uma
fonte importante na formação da imagem que temos do OUTRO. É uma autoridade tanto
na sala de aula, quanto no universo do aluno. A questão é como essa visão do
OUTRO, no caso a população indígena tem sido vista pelo olhar do nosso aluno na
educação básica, e que se perpetua até o ensino superior, a qual já está
enraizada essa visão negativa e limitada acerca das comunidades indígenas e
para modificá-la é preciso percorrer um longo e tortuoso caminho.
Podemos assim questionar: Como o
livro didático tem trilhado a temática indígena? Qual a imagem do índio? Qual
informação sobre a cultura de outros povos tem repassado aos alunos? Não é tão
difícil pensarmos as respostas para essas perguntas, pois pelo contexto nos
livros didáticos, há uma nacionalidade que surge com a diversidade, ou seja,
índios são retratados no passado. Aparece em função do colonizador através de
uma historiografia totalmente européia.
Infelizmente o índio é coadjuvante e
não sujeito de sua própria história. Os livros didáticos não os consideram como
atores que influenciaram na construção dos fatos no nosso continente. É visto
como um paradigma da evolucionista. (GRUPIONI,
2004). O livro didático geralmente tem mostrado os indígenas como seres que
fazem canoas, andam nus, se enfeitam, comem mandioca. A ausência do relato
sobre a complexidade de sua vida, ritual, as relações com o mundo, sistema de
parentesco e descendência, ou seja, o índio é um ser genérico.
Partindo desse contexto do livro
didático, pensemos sobre a seguinte pergunta: O que é a Educação Escolar
Indígena? É um projeto étnico ou étnico-político? A palavra educação dá uma
responsabilidade aos professores, mas, o foco é que esse papel da
responsabilidade deve ser levado e ampliado as famílias, estado, governo entre
outras esferas da comunidade escolar. A importância da compreensão da educação
diferenciada em relação ao tema indígena. (D’ANGELIS, 2001).
Pensando na
escola, a mesma deve atender aos interesses da comunidade. Não sendo uma escola
do não-branco, portanto, deve-se repensar e ter um foco a qual a comunidade
seja totalmente incluída para que a mesma desempenhe seu papel social indígena.
A política de inclusão na educação indígena seja através de um projeto étnico,
onde o mesmo seja um projeto histórico elaborado com referência a um grupo ou
grupos étnicos, ou seja, a uma ou várias etnias.
Que tipo de
projeto interessa a educação escolar indígena? Projeto conservador, liberal,
autêntico. Pensar as possibilidades e as inferências do governo, estados e
municípios bem como a comunidade escolar. Na visão do autor, D’Angelis, um
projeto político transformador deve ser o ideal para a educação indígena. Na
busca e na conquista da autonomia de fato.
O ATO DE PLANEJAR
O Brasil atualmente tem cerca de 180
línguas indígenas faladas, porém muitas delas estão em extinção. As relações de
poder e as intenções políticas colaboram para a morte dessas línguas a qual
deixam de ser transmitidas de uma geração a outra dentro das comunidades
indígenas. Essas relações de poder e a política em vigor estão imbricadas no
capitalismo exacerbado, na relação de subordinação dos grupos menos favorecidos
que tem suas culturas tratadas de maneira secundaria o que contribui para que
os falantes nativos deixem de utilizar sua língua natural.
Historicamente, a política lingüística
no Brasil, começou quando o marquês de Pombal, em 1757, institucionalizou a Língua
Portuguesa como língua oficial brasileira nas escolas públicas e proibiu o
ensino e o uso das línguas indígenas. (GONÇALVES, 2009, p.208).
Fatores sociais, econômicos e
culturais contribuem para uma decisão inconsciente para deixar de falar uma língua.
O status, prestígio de uma língua é outro fator que a faz ser esquecida.
Imaginem uma situação típica do cotidiano de uma escola pública, cujos alunos
indígenas sofrem bullying por utilizarem a sua língua nativa, então, mediante a
situação, preferirão utilizar sempre a língua portuguesa a que o idioma étnico
deles, para se enquadrarem dentro do grupo escolar. Uma visão cultural de como
EU vejo o OUTRO a partir da minha língua.
Mas o que vem a ser Política
Linguística e Planejamento Lingüístico. Segundo Gonçalves (2009):
·
Política Linguística: são as metas, local ou
governamental, para as línguas existentes em uma sociedade ou contexto, é o
plano de ação;
·
Planejamento Lingüístico: é a operacionalização
de uma Política Linguística, são as ações na prática.
É importante frisar sobre os termos acima, a qual a autora Gonçalves nos
traz. Pois as políticas, sejam elas local ou nacional, devem favorecer para a
preservação das línguas indígenas. Devemos começar a pensar sob um novo foco,
ou seja, a importância cultural das línguas indígenas para nossa afirmação da
Identidade, a própria afirmação da Identidade das etnias indígenas na sociedade
brasileira.
Assim, a mesma autora citada
nos apresenta três tipos de planejamento Lingüístico, são eles: (i) Planejamento
de Status: valorizar, priorizar a língua em qualquer aspecto oral e escrito.
(ii) Planejamento de Aquisição: a forma como a língua será ensinada em
programas específicos. (iii) Planejamento de Corpus: dar corpo a língua através
da escrita, utilizando-se do neologismo. Assim, poderemos observar as seguintes
etapas para esses três tipos de planejamento lingüístico: 1. Estabelecer
processos e pesquisas. 2. Objetivos a longo prazo. 3. Envolvimento local e
periférico (povo e governo). 4. Conflitos entre grupos e pessoas tende a ser
amenizados pelo planejamento. 5 . Previne e reduz facções em torno da língua.
Então, para revitalizar o uso e aquisição das línguas indígenas,
acredita-se que seguindo os três tipos de planejamento e as etapas apontadas,
sempre através de discussões, analises, e as comunidades indígenas em total
participação juntamente com o não-índio, será possível, futuramente, muitas das
línguas continuarem a existir e o número de falantes e estudiosos aumentando a
cada passo.
NÃO DEIXE-ME MORRER
Tratar das dificuldades em que nos
defrontamos em estudar uma língua ameaçada de extinção é abordar aspectos
relacionados à morte da língua. Mas afinal, como se categoriza a morte de uma
língua? Para Silva (2002, p. 57), “a morte da língua se dá de maneira tão
abrupta que não é possível identificar os estágios de desaparecimento de uma
determinada língua”.
Mediante o contexto da morte de uma
língua, como pode o pesquisador estudar uma língua com poucos falantes ou às
vezes apenas um falante, eis o primeiro caso de morte, as dificuldades do
sujeito “real” na pesquisa. Ainda, nesse contexto, temos o segundo caso de
morte que são as imposições e opressão política impostas pelos falantes de uma
determinada língua, ou seja, o outro não deve falar a sua língua, pois encontra-se
numa situação menor, deve usar a língua daquele que se encontra economicamente,
politicamente e culturalmente superior. E o terceiro caso de morte de uma
língua é quando ela deixa de ser falada cotidianamente e passa a serem usadas
somente nos rituais, festas e danças. (SILVA, 2002).
Podemos perceber o quanto é difícil
estudar, pesquisar sobre a obsolescência de uma língua indígena, pois o caso
mencionado acima por Silva coloca-nos mediante situações que não estão ao
alcance do pesquisador, por mais que o mesmo tenha total condição de realizar
as pesquisas, mas fatores podem contribuir para que a mesma não seja realizada,
devido à falta de falantes, imposições políticas do colonizador e a situação da
falta de utilização rotineira da língua.
Segundo Lucy Seki (1984) “as línguas
obsolescentes – redução gradativa e conseqüentemente desaparecimento, tem sido
objeto de estudos e pesquisas pelos lingüistas e outros, porém, ainda é muito
pouco o que se tem realizado de fato para evitar a morte de uma ou mais línguas
indígenas.
Um dado interessante que merece
destaque é que somente a partir da década de 70, começam a surgirem trabalhos
com a perspectiva de analisar o processo de extinção das línguas indígenas.
(SILVA, 2002).
Nas pesquisas a partir da década de
70, é que observamos o quanto diversas línguas poderiam estar em uso, ou muitas
delas poderiam ter tido outro viés, além o da morte, claro, pois apesar de termos
uma catalogação de um número significativos de línguas é importante estudá-las,
codificá-las e cuidar que as mesmas não entrem em processo de desuso. Os povos
indígenas necessitam da língua como marca cultural de sua identidade e
afirmação, portanto, políticas públicas devem ser voltadas para esse campo de
pesquisa, dando total apoio financeiro e estrutural aos pesquisadores lingüistas.
Esses estudos podem contribuir
bastante para as universidades, bem como para a teoria lingüística e, sobretudo
para a inclusão das comunidades indígenas na sociedade. O foco está na relação
da estrutura e a função da linguagem, ou seja, será através das políticas
públicas que as línguas minoritárias passarão a serem estudadas antes que elas
deixem de existir, pois afinal, uma língua morre quando ela deixa de ser
codificada, descrita, mesmo através de registros, quando deixa de se
desenvolver. (SEKI, 1984).
Como existem as dificuldades para os
pesquisadores realizarem seus trabalhos voltados para a morte de línguas, então
é de suma importância a formulação de uma metodologia adequada que gere
resultados. Assim, Cristófaro-Silva, identificou três categorias de falantes
para se entender melhor o objeto da pesquisa, são elas: falantes fluentes,
semifalantes e inseridores.
Através dessas três categorias, elas
contribuem para a análise dos dados coletados nas comunidades cujas línguas
estão diminuindo o uso freqüente delas. Assim, o pesquisador pode identificar
quem são os falantes fluentes, semifalantes e os inseridores, separando-os para
que a pesquisa tenha uma relevância maior no campo científico e contribua para
a sobrevivência das línguas em extinção.
A mesma autora cita Dorian, propondo
três técnicas para a aquisição de dados na pesquisa de línguas: (i) aplicar
questionários com objetivos específicos, (ii) solicitar a tradução de sentenças,
(iii) gravar conversar entre falantes. Ou seja, na visão de Dorian,
objetividade e facilidades para realizar as pesquisas.
Outro ponto que destaco segundo Lucy
Seki, são outras dificuldades encontradas para o estudo das línguas em
extinção, por exemplo: a rivalidade entre os grupos e subgrupos étnicos dentro
das comunidades indígenas. E outro fator, é o nível de saberes dos falantes,
pois ao passo que as línguas estão se tornando obsoletas, como ter certeza de
que a fala do indígena realmente está carregada de essência no uso semântico,
léxico, sintático e gramatical. E ainda, temos o número limitado de informantes
potenciais e o grau de conhecimento deles devido à interferência da língua portuguesa
em suas respectivas comunidades.
Nossa abordagem inicial foi
apresentar um breve histórico sobre a colonização do Brasil e consequente
subordinação dos povos indígenas e os impactos que implicaram desse contato que
trouxeram sequelas significativas destruídoras a esses povos: dizimação, usurpação
de suas terras e cultura. Logo após,
fizemos uma abordagem da visão em que os livros didáticos trazem sobre a
presença do índio na sociedade brasileira, o mesmo ainda é visto de forma
pejorativa, sem realmente mostrar a comunidade indígena, como sujeitos atuantes
culturalmente e iguais a todos.
Outro ponto foi sobre a Política
Linguística e a Política de Planejamento para contribuir na afirmação da
identidade indígena e na utilização das línguas como marca primordial na
Cultura dessas comunidades. E finalizamos a resenha abordando a temática obsolescência
de uma língua, expondo as dificuldades em que os pesquisadores encontram para
realizarem pesquisas e colaborarem de forma significativa na luta pela
preservação das línguas indígenas.
Durante toda a produção do texto,
trouxemos autores que tem nas suas experiências profissionais de pesquisadores
e ou professores uma vasta gama de pesquisas e conhecimentos sobre as
comunidades indígenas, assim a resenha está pautada no alicerce teórico
construídos por anos de estudos e a nossa contribuição é a de reforçar os
estudos pautadas na temática indígena.
REFERÊNCIAS
D’ANGELIS,
Wilmar da Rocha. A educação escolar em
novos contextos políticos e culturais. Veiga, Juracilda; Salanova,
Andrés(Orgs.) Questões de educação escolar indígena: da formação do professor
ao projeto de escola./ Darlene Taukane... (et al). - Brasília: FUNAI/DEDOC,
Campinas/ALB, 2001.
GONÇALVES,
Solange Aparecida. Por um planejamento
linguístico local. Revista: Investigação. Vol. 22, no 2, Julho/2009.
GRUPIONI, Luís
Donisete Benzi. Livros didáticos e
fontes de informações sobre as sociedades indígenas no Brasil. In: SILVA,
Aracy Lopes da. GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. (orgs.). A temática Indígena na
escola: novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. 4º ed. São Paulo:
Global: Brasília: MEC: MARI: UNESCO, 2004.
OLIVEIRA,
Roberto Cardoso de. Ação indigenista,
eticidade e o diálogo interétnico. Estudos Avançados 14 (40) 2000.
SEKI, Lucy. Problemas no estudo em uma língua em
extinção. Boletim da ABRALIN, 06, 109 – 118, 1984.
SILVA,
Thais Cristófaro. Morte de língua ou
mudança linguística? Uma revisão bibliográfica.Revista do Museu
Antropológico - UFG. Goiás. Volumes 5-6, Número. 1. pp 55-73. 2002.
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